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domingo, 10 de junho de 2012

VALE DO CAPÃO - CHAPADA DIAMANTINA

> Informações
ESTA É A CACHOEIRA DA FUMAÇA, A MAIS ALTA DO BRASIL
No centro da Bahia, a natureza esculpiu um dos recantos mais belos do planeta. São cânions, cachoeiras, riachos, corredeiras, grutas, cavernas e vales espalhados numa área de 153 mil hectares. Um cenário que deslumbra milhares de visitantes de todas as partes do mundo. O Vale do Capão é formado por montanhas que fazem parte do Parque e, desta forma, nasce uma comunidade que, isolada pela natureza do lugar, é o melhor ponto de partida para quem quer conhecer as belezas e os  segredos da região. Daqui partem as trilhas para paisagens inacreditáveis, como a lendária Cachoeira da Fumaça, o Vale do Pati, o Gerais do Vieira, Morrão, Águas Claras e Lençois.
 
A diferença do Capão para os outros locais da Chapada Diamantina está no conceito que foi desenvolvido há mais de 20 anos. O lugarejo já teve o garimpo como sua principal atividade, assim como o restante da Chapada. Os garimpeiros se aventuravam pelas serras, riachos, rios e tocas à procura de diamantes. Com a chegada dos alternativos, ainda embalados pelo sonho dos anos 70, a vida no Capão mudou completamente.
Ao contrário dos garimpeiros, que buscavam a concentração de riquezas, as comunidades alternativas não queriam extrair nada do lugar, e sim somar.  Vale do Capão pertence ao Município de Palmeiras. 
Além de um contato intenso com a natureza, quem conhece o Vale do Capão, não deixa de se encantar com a simplicidade e a autenticidade dos seus habitantes, do seu coral, da sua escola de circo, da sua feira, do forró na vila e das suas belezas naturais. Não por acaso, várias comunidades alternativas se instalaram no Vale nos últimos anos, atraindo gente de todo o mundo, pessoas interessadas em conviver harmoniosamente com a natureza e com o seu próximo. O Vale do Capão por um lado é formado pela Serra do Candombá e por outro pela Serra da Larguinha, onde fica o Morro Branco.
  
O lugar detém famosíssimos paraísos ecológicos, como o Silêncio dos Gerais, a correnteza do Rio Preto, o imponente Morrão e o abismo onde caem as águas da Cachoeira da Fumaça – a mais alta do Brasil. Um dos passeios mais cogitados entre os visitantes é o ecoturismo, garantido pelas belezas que acompanham as famosas caminhadas. Elas podem ser feitas por trilhas mais longas, como a que segue do Vale até Lençóis, ou as mais curtas, a exemplo das que ligam pontos turísticos e algumas comunidades.  
SEMPRE QUE POSSO VOU AO CAPÃO CURTIR UM POUCO ESTA BELA NATUREZA

sexta-feira, 1 de junho de 2012

AMARGOSA 2012

Amargosa faz o melhor São João da Bahia De 2012



O São João de Amargosa de 2012 terá como tema a Literatura de Cordel. A “Cidade Jardim” buscou, através deste gênero literário, fazer uma retrospectiva dos últimos anos de festejos juninos do município, localizado no Recôncavo baiano, distante 240 quilômetros de Salvador. O evento acontecerá entre os dias 21 e 24 de junho.

A cidade se prepara para a festa desde o ano passado, com a realização de Oficinas de Cordel em algumas escolas municipais. Comandada pelo poeta Maviael Melo e pelo músico Cello Costa, a ação resultou em várias composições e um livreto publicado com os mais variados temas, produzido pelos estudantes da rede. “Tudo isto traduz o que de fato é o São João de Amargosa. É mais do que uma festa. Trata-se de um conjunto de manifestações que reforça as tradições de nosso povo”, afirmou o prefeito Valmir Sampaio.

Shows – Diversas atrações vão se apresentar nos quatro dias de festejos. Entre elas estão Flavio José, Luan Santana, Cavaleiros do Forró, Geraldo Azevedo, Estakazero, Adelmário Coelho, Waldonys, Flor Serena, além das bandas regionais. A grade de atrações continua, como nos anos anteriores, bem variada, escolhida através de pesquisa, buscando atender o anseio dos turistas e da população local.

Os festejos acontecem na Praça do Bosque, que tem mais de 29 mil metros quadrados. A área terá decoração sobre o tema, mas haverá mudanças significativas na Vila Amargosa, buscando, mais uma vez, surpreender os milhares de turistas que todos os anos visitam a cidade neste período. O local abriga uma cidade cenográfica, onde é possível saborear comidas e bebidas típicas e apreciar o artesanato e outras manifestações culturais locais. Na fazendinha são expostos animais de produção e exóticos.
Seca – Mesmo com as dificuldades encontradas por conta da forte estiagem que atinge o interior da Bahia, Amargosa considerou importante manter a realização do São João. “Caso não realizássemos os festejos, o impacto negativo para o município seria ainda maior”, afirmou o prefeito Valmir Sampaio, que realizou, no entanto, alguns ajustes para reduzir os investimentos com a festa. Um deles foi a diminuição do número de dias do evento, de 10 para quatro (04).

O impacto dos festejos juninos na economia de Amargosa é grande. Este ano, a Prefeitura e o Comércio local esperam que sejam movimentados na cidade mais de R$ 13 milhões, recursos que serão deixados pelos milhares de turistas. Para se ter uma ideia, Amargosa – que conta com 13 mil residências – registra a locação, no período da festa, de cerca de 1,5 mil imóveis, que, multiplicando pelo valor médio de R$1 mil, resulta num faturamento de mais de R$1,5 milhão. A rede hoteleira tem uma ocupação de 100%, todos os anos e o comércio é “super aquecido” com o movimento e consumo dos visitantes, principalmente em segmentos como supermercados, lojas de roupas, bares e restaurantes.

Os festejos também proporcionam emprego temporário para milhares de pessoas, inclusive de fora do município. A área da festa abre oportunidade para seguranças, garçons, vendedores ambulantes, cozinheiros, artesãos, além dos músicos regionais, que são contratados. O comércio e a hotelaria também abrem vagas, para garantir o atendimento à demanda da população, que é multiplicada no período pelos turistas. Os eventos ainda criam oportunidade para as empresas e pessoas de fora do município, como os vendedores de coquetel.