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terça-feira, 18 de outubro de 2011

PAN 2011 - GUADALAJARA

Os Jogos Pan-Americanos de 2011, oficialmente denominados XVI Jogos Pan-Americanos, são um evento multiesportivo realizado em Guadalajara, no México, entre os dias 14 e 30 de outubro. Apesar dos Jogos serem sediados em Guadalajara, alguns eventos serão realizados em cidades próximas, como Ciudad Guzmán, Puerto Vallarta, Lagos de Moreno e Tapalpa.

Guadalajara foi escolhida para sediar o evento por unanimidade numa eleição realizada em 2006, quando era a única cidade candidata na disputa. Seguindo a tradição da Organização Desportiva Pan-Americana (ODEPA), o governador de Jalisco, Emilio González Márquez, e o então prefeito de Guadalajara, Alfonso Petersen Farah, receberam a bandeira pan-americana durante a cerimônia de encerramento dos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro.

Os Jogos Pan-Americanos são o segundo maior evento multiesportivo do ano, contando com a participação de mais de 6.000 atletas de 41 nações em 36 esportes. Tanto os Jogos Pan-Americanos quanto os Jogos Parapan-Americanos de 2011 serão organizados pelo Comitê Organizador dos Pan-Americanos de Guadalajara (COPAG). Os Jogos Parapan-Americanos terão início 20 dias após o final dos Jogos Pan-Americanos. Esta é a terceira ocasião em que o
México sedia uma edição dos Jogos. As edições de 1955 e 1975 ocorreram na Cidade do México.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

OS PONTOS TURÍSTICOS MAIS VISITADOS DE SALVADOR

ABAETÉ A lagoa de água escura cercada de dunas de areia branca, imortalizada pelas canções de Dorival Caymmi, é a grande atração de Itapoã. Um dos mais conhecidos cartões-postais da cidade, a Lagoa do Abaeté resulta do represamento de antigos rios que corriam na região e do acúmulo de água de chuva. Uma curiosidade é que a água tem temperatura diferente em vários trechos, resultante de correntes que não se misturam. A profundidade chega aos cinco metros, e a coloração escura é determinada pelos minerais e microorganismos presentes em toda a extensão da lagoa. As dunas são formadas pelo acúmulo de areia vinda da Praia de Itapoã e adjacências foram emolduradas, com o passar do tempo, por cobertura vegetal. Essa vegetação desempenha um importante papel na preservação da flora local, e entre as espécies mais encontradas estão orquídeas (algumas de espécies raras) e árvores frutíferas, como goiabeiras e cajueiros. A área de Proteção Ambiental desde 1987, é um dos maiores centros de lazer ecológico do Nordeste. O Parque do Abaeté ocupa uma área de 400 hectares, e desde que foi criado, em 1993, passou a ser um importante pólo de lazer ecológico de Salvador. A área urbanizada, quase metade do total do parque, reúne atrativos, naturais e culturais, como Casa da Música, lanchonetes, restaurantes, lojas de artesanato, playground e 17 quiosques para a venda de coco e de comidas típicas. Na Casa da Música da Bahia estão reunidos documentos que contam a história da música baiana, em acervos de música, vídeo, fotos, livros e instrumentos musicais. Logo na entrada quem recebe os visitantes é a "fobica", utilizada por Dodô e Osmar na criação do trio elétrico, decorada como na época. DIQUE DO TORORÓ É uma lagoa artificial limitada atualmente pelo bairro do Tororó em sua margem esquerda, pelo do Engenho Velho de Brotas em sua margem direita, ao Norte, pelo Estádio Octávio Mangabeira, conhecido por Fonte Nova, e, ao Sul, pelo bairro do Garcia. É margeado pelas avenidas Presidente Costa e Silva e Vasco da Gama - que ao Sul convergem para a avenida Centenário e o Vale dos Barris. Esse é o único manancial natural de Salvador, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que possui uma lagoa de 110 mil metros quadrados. O espaço preferido para os amantes do esporte tem pista de cooper, raias para a prática do remo, decks para a pesca, piers para pequenas embarcações, equipamentos de esportes e ginástica, playgrounds, além do Centro de Atividades e da Praça de Eventos. O centro possui ainda restaurantes e estacionamento com 150 vagas. A praça tem um palco flutuante para a realização de shows e espetáculos. No meio da lagoa, esculturas de diversos Orixás complementam a beleza da região e marcam o sincretismo religioso da cidade. ELEVADOR LACERDA Um dos principais pontos turísticos e cartão postal da cidade, este equipamento urbano fica na Praça Cayru no bairro do Comércio próximo ao Mercado Modelo, e liga a Cidade Baixa à Cidade Alta. Foi construído pelo engenheiro Augusto Frederico de Lacerda, sócio do irmão, o comerciante Antônio Francisco de Lacerda, idealizador da Companhia de Transportes Urbanos, utilizando peças de aço importadas da Inglaterra. As obras foram iniciadas em 1869 e, com os dois elevadores hidráulicos funcionando, em dezembro de 1873 ocorreu a inauguração, com o nome de Elevador Hidráulico da Conceição da Praia. Popularmente conhecido como Elevador do Parafuso, posteriormente seria renomeado como Elevador Lacerda (1896). Após a sua inauguração, passou a ser o principal meio de transporte entre as duas partes da cidade. Inicialmente operando com duas cabines, atualmente funciona com quatro modernas cabines eletrificadas que comportavam vinte passageiros cada. Ao longo de sua história passou por quatro grandes reformas e revisões: • em julho de 1906 para a sua eletrificação; • em 1930 adicionaram-se mais dois elevadores e uma nova torre; • no início da década de 1980 houve uma revisão na estrutura de concreto; e • em 1997 foi feita a revisão de todo o maquinário elétrico e eletro-eletrônico. Foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 7 de dezembro de 2006. Do alto de suas torres, descortina-se a vista da Baía de Todos os Santos e do famoso Mercado Modelo. FAROL DA BARRA A imagem do Farol da Barra talvez seja, ao lado do Elevador Lacerda, uma das mais conhecidas em Salvador. Mesmo quem nunca esteve na capital baiana é capaz de identificar, em uma foto de cartão postal, o monumento e sua localização. E se a Bahia começou em Santa Cruz de Cabrália, Salvador nasceu na Barra. Foi lá que o navegador Américo Vespúccio descortinou, em 1501, a Bahia de Todos os Santos. A posse foi oficializada com a colocação do marco da coroa portuguesa, onde hoje estão localizados o Forte e o Farol da Barra. A vocação turística de Salvador já se fazia presente naquele momento. No século XVII, o porto de Salvador era um dos mais movimentados e importantes do continente, e era preciso auxiliar as embarcações que chegavam à Baía de Todos os Santos em busca de pau-brasil e outras madeiras-de-lei, açúcar, algodão, tabaco e outros itens, para abastecer o mercado consumidor europeu. No fim desse século, após o trágico naufrágio do Galeão Santíssimo Sacramento, capitânia da frota da Companhia Geral de Comércio do Brasil, num banco de areia frente à foz do rio Vermelho, a 5 de maio de 1668, o Forte de Santo Antônio da Barra foi reedificado a partir de 1696, durante o Governo Geral de João de Lencastre (1694-1702), vindo a receber um farol - um torreão quadrangular encimado por uma lanterna de bronze envidraçada, alimentada a óleo de baleia -, de acordo com o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, o primeiro do Brasil e o mais antigo do Continente (1698), quando passou a ser chamado de Vigia da Barra ou de Farol da Barra.

sábado, 15 de outubro de 2011

OLINDA - RECIFE








Cidades irmãs separadas por apenas sete quilômetros, Recife e Olinda nasceram no período colonial e preservam com orgulho as heranças deixadas pelos portugueses e holandeses – dois povos que disputaram a ferro e fogo, literalmente, os estratégicos pedaços de terra à beira-mar. Dos patrícios restaram os encantos de Olinda, com suas ladeiras tomadas por igrejas, ateliês e restaurantes. Já Maurício de Nassau e sua tropa imprimiram como legado o bairro do Recife Antigo, hoje restaurado, colorido e movimentado.
Tombada como Patrimônio Cultural Mundial, Olinda faz do charme seu cartão de visitas. Com belas construções, mirantes e galerias de arte, surpreende os visitantes também de maneiras singelas – pôr do sol digno de salva de palmas, missas cantadas por monges e freiras, desfiles de blocos de maracatu em plena tarde de domingo... O ritmo, aliás, juntamente com o frevo, predomina no Carnaval da cidade, um dos mais concorridos do país, caracterizado pelos bonecos gigantes. O bucolismo estende-se ainda pelas pousadas, bares e restaurantes que tomam conta da rua do Amparo, o pólo cultural de Olinda.



Já na capital pernambucana, o visual das ladeiras é substituído por uma paisagem cortada por rios, canais e dezenas de pontes ligando um bairro ao outro. Em cada ponto, atrativos que remetem às características marcantes das principais capitais nordestinas. Recife tem praia urbana perfeita para banhos assim como João Pessoa e Maceió; efervescência cultural semelhante à de Salvador e Fortaleza; e conjuntos arquitetônicos tão imponentes quanto os de São Luis do Maranhão. De Boa Viagem – bairro que dá nome à democrática praia - ao Recife Antigo, que tem a rua do Bom Jesus como referência, há muito o que ver e fazer. São igrejas, casarios coloniais e museus que guardam a rica história do estado. A metrópole reserva ainda uma infinidade de restaurantes especializados em frutos do mar e uma vida noturna animada, embalada pelos ritmos pernambucanos.
FAMOSOS BONECOS DE OLINDA
Nos arredores das cidades, a beleza natural é a marca registrada. Para o Norte ou para o Sul, em um raio de cem quilômetros, destinos como Cabo de Santo Agostinho, Porto de Galinhas e Maria Farinha convidam a passeios que podem ser feitos em um dia. No roteiro, praias para todos os gostos e estilos.